Ora, o que posso dizer sobre um texto que meus dedos escreveram, mas não fui eu que os conduziu. Como elogiar ou falar mal de poesias fortes, estranhos escritos de mulheres inexistentes, de seres mitológicos, ilustradas com sangue e ouro, e tinta, e apresentadas assim neste livro complexo cheio de mim mesmo.
Não. Não vou dizer mais nada. Tudo que disser poderá ser usado contra mim ou a favor. Então… Caberá a você, leitor, entrar nessa aventura que chamam de poesia, mas, que neste livro, é apenas e tão somente um pedaço de mim, inteiro.